quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dia Das Mães

Caixinha com decoupagem  e Biscuit

Caixa de Rosas

quarta-feira, 11 de abril de 2012


História do Biscuit


           Começou com a argila, que sempre foi utilizada pelo homem, para fabricar seus utensílios para preparo de alimentos e de caça.
   Com a descoberta de novas massas, foi-se utilizando a argila para outras finalidades, inclusive decorativas. A partir da cerâmica, os chineses começaram a história da porcelana, (mais ou menos em III d. C.), que consistia em uma massa composta de caulim ( argila pura de cor branca) e feldspato ( rochas de cálcio,ou potássio, ou sódio).Essa mistura que dá a aparência branca e consistência mais dura.
   Depois foi difundida no Japão através da Coréia, e mais tarde a Europa imitava a porcelana oriental, até que no século XVIII, um alquimista alemão, encontrou uma espécie de argila branca, e ao trabalhar com ela passou a fabricar peças semelhantes a porcelana chinesa. O material foi se difundindo pela Europa até que na França, fabricaram uma porcelana com brilho aveludado e que poderia receber decorações coloridas.

            A história do biscuit vem por volta dessa época, em que os artesãos estavam sempre procurando materiais que pudessem misturar àquela argila branca barateando um pouco o seu custo, com qualidade, beleza e durabilidade tanto quanto à porcelana fina, também conhecida como “faiança”(louça esmaltada ou vidrada).
           A primeira notícia que se tem é que para chegar mais próximo dessa porcelana, havia na Itália uma massa tradicional,feita com farinha, água e sal, conhecida como “pasta di sale”. Era uma massa que produzia trabalhos delicados que retratam os mais diversos motivos do dia a dia e tinha por finalidade enfeitar a mesa.Em outros países também há trabalhos nesta linha. Nos Estados Unidos são famosos os bonecos de "salt dough", uma tradição muito antiga. Pequenas esculturas que chamamos de bibelôs , porém essa massa ainda não era durável.
           Mas foi pela insistência em se descobrir uma massa ideal para trabalhar os objetos, sem a preocupação de que eles se quebrassem no dia seguinte, que os artesãos continuaram a pesquisar materiais que pudessem semisturados à massa, como a cola, por exemplo, para lhe dar resistência
e durabilidade e pudessem também receber pintura e certos tipos de acabamentos brilhantes ou foscos. Foi assim que artesãos da Europa e América Latina chegaram à maleabilidade da massa do biscuit, também conhecida como “porcelana fria”, por não ser necessário queimá-la em fornos especiais com altas temperaturas, como as porcelanas tradicionais.
          Apesar da inspiração européia, a arte da Porcelana Fria ganhou adeptos e grande desenvolvimento apenas na América Latina. Nos países europeus, somente na Inglaterra temos notícias de grupos de artistas que se dedicam a esta técnica. Já é tradicional seus encontros anuais para debates, exposições e premiações. 
         Aqui no Brasil, o biscuit aportou na década de 80, através de artesãos que pesquisavam o assunto.
          O mercado do artesanato, sobretudo, em São Paulo, recebeu muito bem a técnica, pois muitas pessoas resolveram se dedicar à arte do biscuit por sua praticidade, beleza e mil possibilidades. 
           Quando se fala em biscuit, vem à mente grandes nomes de artesãos brasileiros que são referência nessa arte de modelar, como Ana Modugno, Wilson Cabral, Diego Dutra, Flávia Nóbrega, Carla Campos,e muitos outros que talvez não tenham o nome tão conhecidos, mas, que modelam com mãos de anjo essa massinha.